"E no meio de tanta gente eu encontrei você..."
No meio da multidão, uma garota desconectada com o mundo ao redor até que uma conversa, no mínimo curiosa, chama sua atenção. Algo sobre a semelhança da cultura de alguns estados nordestinos.
Havia muita convicção nas palavras daqueles dois rapazes, ela não conseguia apenas ouvir, precisava olhar o rosto daquelas pessoas que pareciam conversar como se estivessem em outro plano ou dimensão que não aquele. Olhou fixo e eles repararam nela. Envergonhou-se de parecer intrometida e deu-lhes um breve sorriso. Um deles resolveu estabelecer algum contato com a moça solitária, talvez por achar que havia incomodado-a e comentou com o amigo, desta vez, para que ela ouvisse.
- Acho que ela deve ser do Rio Grande do Norte e não gostou dos nossos comentários.
Ela balançou a cabeça negativamente e o outro, de sorriso mais fácil, prosseguiu.
- Ou deve ser pernambucana mesmo, bairrista e está adorando - novamente ela negou.
- Ou paulista.... - e resolveu desistir e esperar que ela mesma respondesse.
A garota virou-se para eles e respondeu de onde era, mas não quis calar-se, queria mais e prosseguiu comentando o assunto deles. Então envergonhou-se de entrar tão rapidamente na conversa alheia e encerrou seus comentários.
Algum tempo depois, as pessoas começaram uma roda para dançar um som típico do local e os dois rapazes puxaram a moça tímida para fazer parte da brincadeira. Ela se divertiu participando e gostou ainda mais de ter sido convidada por aqueles desconhecidos, por não ter parecido tão invasiva no noutro momento.
Terminada a dança, eles continuaram conversando e logo as afinidades foram surgindo e encantando-a. Encantando de verdade e ela percebeu o quanto tinha sorte de conhecer aquelas pessoas em um local tão improvável. Idéias, comentários, gostos.
Ela não queria que aquele momento acabasse, não era sempre que se deparava com pessoas de espírito tão leve e adocicado.
Mas o fim sempre chega. Trocaram telefones e ela teve de partir. Foi sem vontade alguma, por pura obrigação, mas sentindo-se feliz pelo presente descoberto.
Apesar de acompanhada de várias pessoas, fez questão de caminhar sozinha observando a magnífica arquitetura que aquela cidade mantinha e como uma ponte poderia significar mais que um instrumento para o homem se locomover acima das águas.
Viu o amanhecer e agradeceu por aquele dia.
Havia muita convicção nas palavras daqueles dois rapazes, ela não conseguia apenas ouvir, precisava olhar o rosto daquelas pessoas que pareciam conversar como se estivessem em outro plano ou dimensão que não aquele. Olhou fixo e eles repararam nela. Envergonhou-se de parecer intrometida e deu-lhes um breve sorriso. Um deles resolveu estabelecer algum contato com a moça solitária, talvez por achar que havia incomodado-a e comentou com o amigo, desta vez, para que ela ouvisse.
- Acho que ela deve ser do Rio Grande do Norte e não gostou dos nossos comentários.
Ela balançou a cabeça negativamente e o outro, de sorriso mais fácil, prosseguiu.
- Ou deve ser pernambucana mesmo, bairrista e está adorando - novamente ela negou.
- Ou paulista.... - e resolveu desistir e esperar que ela mesma respondesse.
A garota virou-se para eles e respondeu de onde era, mas não quis calar-se, queria mais e prosseguiu comentando o assunto deles. Então envergonhou-se de entrar tão rapidamente na conversa alheia e encerrou seus comentários.
Algum tempo depois, as pessoas começaram uma roda para dançar um som típico do local e os dois rapazes puxaram a moça tímida para fazer parte da brincadeira. Ela se divertiu participando e gostou ainda mais de ter sido convidada por aqueles desconhecidos, por não ter parecido tão invasiva no noutro momento.
Terminada a dança, eles continuaram conversando e logo as afinidades foram surgindo e encantando-a. Encantando de verdade e ela percebeu o quanto tinha sorte de conhecer aquelas pessoas em um local tão improvável. Idéias, comentários, gostos.
Ela não queria que aquele momento acabasse, não era sempre que se deparava com pessoas de espírito tão leve e adocicado.
Mas o fim sempre chega. Trocaram telefones e ela teve de partir. Foi sem vontade alguma, por pura obrigação, mas sentindo-se feliz pelo presente descoberto.
Apesar de acompanhada de várias pessoas, fez questão de caminhar sozinha observando a magnífica arquitetura que aquela cidade mantinha e como uma ponte poderia significar mais que um instrumento para o homem se locomover acima das águas.
Viu o amanhecer e agradeceu por aquele dia.
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