"Take me on a trip upon your magic swirlin' ship"
Há algum tempo atrás, eu estava frequentando o cinema umas duas vezes por semana. Tinha chegado de uma viagem que mexeu muito com a cabeça, conversava com pessoas que bagunçavam ainda mais e o cinema era meu refúgio.
Se tem uma coisa que eu adoro nos filmes é assistir os traillers que os antecedem. O trailler é a carga máxima do filme; uma produção que necessita de tanta (ou até mais) genialidade quanto o próprio filme. Um trailler bem feito realmente me faz experimentar um filme, mesmo se a sinopse não seja lá essas coisas...
Embora eu possa assistir traillers no cinema ou em casa mesmo.
Mas tem algo de mágico que faço questão de perceber após cada sessão e que por minutos me encanta, me paralisa, é o fato de sempre (eu disse SEMPRE) ter um casal de uns 40 ou 50 anos saindo de alguma sala.
O modo como caminham próximos, de mãos dadas ou não, às vezes sorrindo ou noutras discutindo o final do filme...
Eu gosto da cumplicidade que esses casais me passam.
Fico olhando, mera expectadora da história de amor real. O amor que não necessita mais das constantes juras de fidelidade e devoção que os jovens tem mania de despejar a cada ligação ou lance de olhar ao ser amado.
Não quero com isso dizer que o amor desses casais mais maduros seja menos romântico. Pelo contrário, o que pode haver de mais bonito quando a jura que se espera está no simples olhar do outro?
Seja numa manhã de chuva, quando ambos estão atrasados para o trabalho. Ou enquanto ela lhe passa a travessa de arroz durante o almoço. Quem sabe ao fim do dia, quando cansados da tv, os dois resolvem deitar, talvez conversar sobre algo inusitado que ocorreu durante o dia, talvez apenas compartilhar aquele silêncio.
O amor e a certeza da reciprocidade está no espaço entre eles, no ar e nas palavras, no olhar. A cumplicidade e a maturidade assumem a solidez daquele amor que já não precisa, embora possa, ser gritado aos quatro ventos. O sentimento já tomou conta do interior do dois.
Sempre que encontro esses casais de aparência já desgastada pelo tempo, mas com a jovialidade pulsando em seus olhares, sorrisos e sentimentos dispersados por onde passam...
ah, eles me deixam com um quê de esperança na vida e nas pessoas.
Se tem uma coisa que eu adoro nos filmes é assistir os traillers que os antecedem. O trailler é a carga máxima do filme; uma produção que necessita de tanta (ou até mais) genialidade quanto o próprio filme. Um trailler bem feito realmente me faz experimentar um filme, mesmo se a sinopse não seja lá essas coisas...
Embora eu possa assistir traillers no cinema ou em casa mesmo.
Mas tem algo de mágico que faço questão de perceber após cada sessão e que por minutos me encanta, me paralisa, é o fato de sempre (eu disse SEMPRE) ter um casal de uns 40 ou 50 anos saindo de alguma sala.
O modo como caminham próximos, de mãos dadas ou não, às vezes sorrindo ou noutras discutindo o final do filme...
Eu gosto da cumplicidade que esses casais me passam.
Fico olhando, mera expectadora da história de amor real. O amor que não necessita mais das constantes juras de fidelidade e devoção que os jovens tem mania de despejar a cada ligação ou lance de olhar ao ser amado.
Não quero com isso dizer que o amor desses casais mais maduros seja menos romântico. Pelo contrário, o que pode haver de mais bonito quando a jura que se espera está no simples olhar do outro?
Seja numa manhã de chuva, quando ambos estão atrasados para o trabalho. Ou enquanto ela lhe passa a travessa de arroz durante o almoço. Quem sabe ao fim do dia, quando cansados da tv, os dois resolvem deitar, talvez conversar sobre algo inusitado que ocorreu durante o dia, talvez apenas compartilhar aquele silêncio.
O amor e a certeza da reciprocidade está no espaço entre eles, no ar e nas palavras, no olhar. A cumplicidade e a maturidade assumem a solidez daquele amor que já não precisa, embora possa, ser gritado aos quatro ventos. O sentimento já tomou conta do interior do dois.
Sempre que encontro esses casais de aparência já desgastada pelo tempo, mas com a jovialidade pulsando em seus olhares, sorrisos e sentimentos dispersados por onde passam...
ah, eles me deixam com um quê de esperança na vida e nas pessoas.