"To be yourself is all that you can do..."
Incrível como as semanas que antecedem meus aniversários podem ser desoladoras. A vida começa a parecer uma desordem só, puro caos e lá se vão todos os meus desejos dando errado, dá logo uma vontade de sair correndo pela rua puxando os cabelos ou sentar no meio fio e chorar.
Certo, exageros a parte, foram dias difíceis e a conjuntura atual da vida contribuiu muito pra tanto desespero. A pior parte foi começar a questionar os caminhos acadêmicos e profissionais: será que são as ciências sociais que eu quero para o resto da vida? Como a tola indecisa que sou, deu medo de estar indo por um caminho que me satisfaz pessoalmente, mas que não dê o equilíbrio e a independência que preciso. Tantas dúvidas e fora isso, o mundo explodindo dentro de mim com mil outras questões.
Em pouco menos de uma hora, vou comemorar mais um aniversário e 'cada dia a mais é um a menos pro encontro [com a realidade] acontecer'. Ainda dá medo pensar nas responsabilidades que vão se somando anos após ano, mas, por enquanto, eu vou relaxar. Acho que ainda dá tempo =P
Passada a crise dos dezoito e quase todas as inseguranças que me afligiam, deu pra perceber que o maior de todos os meus medos (além de construções antigas) é o da impossibilidade de alcançar aquilo que sempre sonhei. Talvez, às vezes, eu pareça impaciente, mas eu nem tenho tanta pressa pra conseguir as coisas, eu só queria ter a certeza de que depois de toda a tempestade, o sol virá pra secar tudo e permitir que eu possua aquilo que tanto desejo. É, me falta alguma fé.
Outra coisa boa foi perceber que eu perco muito tempo chateada por não ter algumas vontades atendidas, quando, na verdade, o melhor de tudo eu já tenho diante dos meus olhos. E mesmo já tendo fechado os olhos algumas vezes e quase perdido os meus maiores tesouros, hoje tenho de volta as melhores companhias que eu poderia sonhar. É, vai ver eu não seja tão 'sem sorte' assim.
"Não me critiquem por isso, angústias agostianas são mesmo coisa de gente assim, meio fresca que nem nós."
Caio Fernando Abreu
Certo, exageros a parte, foram dias difíceis e a conjuntura atual da vida contribuiu muito pra tanto desespero. A pior parte foi começar a questionar os caminhos acadêmicos e profissionais: será que são as ciências sociais que eu quero para o resto da vida? Como a tola indecisa que sou, deu medo de estar indo por um caminho que me satisfaz pessoalmente, mas que não dê o equilíbrio e a independência que preciso. Tantas dúvidas e fora isso, o mundo explodindo dentro de mim com mil outras questões.
Em pouco menos de uma hora, vou comemorar mais um aniversário e 'cada dia a mais é um a menos pro encontro [com a realidade] acontecer'. Ainda dá medo pensar nas responsabilidades que vão se somando anos após ano, mas, por enquanto, eu vou relaxar. Acho que ainda dá tempo =P
Passada a crise dos dezoito e quase todas as inseguranças que me afligiam, deu pra perceber que o maior de todos os meus medos (além de construções antigas) é o da impossibilidade de alcançar aquilo que sempre sonhei. Talvez, às vezes, eu pareça impaciente, mas eu nem tenho tanta pressa pra conseguir as coisas, eu só queria ter a certeza de que depois de toda a tempestade, o sol virá pra secar tudo e permitir que eu possua aquilo que tanto desejo. É, me falta alguma fé.
Outra coisa boa foi perceber que eu perco muito tempo chateada por não ter algumas vontades atendidas, quando, na verdade, o melhor de tudo eu já tenho diante dos meus olhos. E mesmo já tendo fechado os olhos algumas vezes e quase perdido os meus maiores tesouros, hoje tenho de volta as melhores companhias que eu poderia sonhar. É, vai ver eu não seja tão 'sem sorte' assim.
"Não me critiquem por isso, angústias agostianas são mesmo coisa de gente assim, meio fresca que nem nós."
Caio Fernando Abreu