"Why do you come here when you know it makes things hard for me?"
eu queria tanto conseguir descrever a cena da forma que apareceu no meu vislumbre, mas sempre ficarão faltando elementos que somente o carinho que eu tenho pela história é capaz de preencher.
Mas então estava terminando mais um exaustivo dia daquele em que tudo que você mais quer é encontrar um pouco de paz e conforto pra que quando a noite chegue, você possa simplesmente contemplar o céu e todas as estrelas em volta da lua. O sol ainda não tinha se posto, o que para muitos podia dizer que o calor incômodo perduraria por mais algumas horas, mas para ela significava apenas que o dia não tinha acabado e ainda haviam chances. Então, despreocupadamente, uma moça quase igual às outras moças que andam pelas calçadas daquela grande avenida atravessa, quase saltitando sobre a faixa de pedestres, adentrou a charmosa loja de aroma gostoso. Ah, o cheiro da canela se misturando ao das tortas saídas do forno e ao café feito na hora.
Só isso seria o bastante para justificar o sorriso que ela estampou no rosto ao passar pela porta. Foi direto ao balcão, fez o pedido de sempre e caminhou até uma das confortáveis poltronas. Mas a sua tranquilidade parecia abalada por um detalhe. Faltava algo e seu olhar denunciava. Tentou distrair-se com uma brincadeira que fazia quando era criança. Pegou a xícara de capuccino ainda fumegante e suspendeu-a no ar para ver embaçar a imagem do outro lado da sala pela fumacinha saindo da bebida quente. Então, apareceu a figura dele ao lado da estante de livros de viagens, exatamente, no ângulo para o qual ela direcionava o olhar que atravessava o fumegar da xícara.
Ele segurava um livro aberto nas mãos e conversava com outra pessoa, quando olhou na direção dela e, ao percebê-la, a encarou fixamente. Ela olhou timidamente de volta, mas não conseguiu fixar o flerte por muito tempo sem abrir um largo sorriso em direção a ele. Sem graça, fitou o chão tentando se esconder após tamanha denúncia feita com aquele sorriso tão rapidamente enviado. Tentou reestabelecer os olhares e ao cruzarem-se, aconteceu como um estalo, uma sensação boa, como quem encontra abrigo após um dia de tempestade e agora já podia descansar em segurança. Ela lhe deu outro sorriso tímido, mas compatível com o olhar que ele lhe lançava. Um olhar discreto, mas que atravessava a alma dela e que compreendia exatamente o que queria dizer aquele sorriso de menina acompanhado do olhar de quem não hesitava quando o assunto era ele. Assim acontecia o encontro que faltava para completar o dia.
O encontro de olhares que agora, enfim, fazia com que aqueles dois pudessem encontrar a paz desconhecida pelos corações aflitos dos poetas tão reprimidos pela recusas de suas musas.
Mas então estava terminando mais um exaustivo dia daquele em que tudo que você mais quer é encontrar um pouco de paz e conforto pra que quando a noite chegue, você possa simplesmente contemplar o céu e todas as estrelas em volta da lua. O sol ainda não tinha se posto, o que para muitos podia dizer que o calor incômodo perduraria por mais algumas horas, mas para ela significava apenas que o dia não tinha acabado e ainda haviam chances. Então, despreocupadamente, uma moça quase igual às outras moças que andam pelas calçadas daquela grande avenida atravessa, quase saltitando sobre a faixa de pedestres, adentrou a charmosa loja de aroma gostoso. Ah, o cheiro da canela se misturando ao das tortas saídas do forno e ao café feito na hora.
Só isso seria o bastante para justificar o sorriso que ela estampou no rosto ao passar pela porta. Foi direto ao balcão, fez o pedido de sempre e caminhou até uma das confortáveis poltronas. Mas a sua tranquilidade parecia abalada por um detalhe. Faltava algo e seu olhar denunciava. Tentou distrair-se com uma brincadeira que fazia quando era criança. Pegou a xícara de capuccino ainda fumegante e suspendeu-a no ar para ver embaçar a imagem do outro lado da sala pela fumacinha saindo da bebida quente. Então, apareceu a figura dele ao lado da estante de livros de viagens, exatamente, no ângulo para o qual ela direcionava o olhar que atravessava o fumegar da xícara.
Ele segurava um livro aberto nas mãos e conversava com outra pessoa, quando olhou na direção dela e, ao percebê-la, a encarou fixamente. Ela olhou timidamente de volta, mas não conseguiu fixar o flerte por muito tempo sem abrir um largo sorriso em direção a ele. Sem graça, fitou o chão tentando se esconder após tamanha denúncia feita com aquele sorriso tão rapidamente enviado. Tentou reestabelecer os olhares e ao cruzarem-se, aconteceu como um estalo, uma sensação boa, como quem encontra abrigo após um dia de tempestade e agora já podia descansar em segurança. Ela lhe deu outro sorriso tímido, mas compatível com o olhar que ele lhe lançava. Um olhar discreto, mas que atravessava a alma dela e que compreendia exatamente o que queria dizer aquele sorriso de menina acompanhado do olhar de quem não hesitava quando o assunto era ele. Assim acontecia o encontro que faltava para completar o dia.
O encontro de olhares que agora, enfim, fazia com que aqueles dois pudessem encontrar a paz desconhecida pelos corações aflitos dos poetas tão reprimidos pela recusas de suas musas.