"We are accidents waiting... waiting to happen"
Bagunça. Essa tem sido a melhor definição que eu tenho tido de mim mesma e dos sentimentos que eu carrego por aí. E se, por natureza, eu já sou indecisa e complicada, nesta condição de ser guiada por vontades e desejos é que tomar decisões se tornou ainda mais difícil.
Até parei de acompanhar a história do pobre jovem Werther. É que me incomoda alguém ficar tão estupidamente cego quanto eu, me angustia vê-lo se questionando da mesma forma que faço, me dói encontrar nele tanto de mim. E já faz um tempo que eu me seguro para não voltar a ser sentimentalóide ou ficar sofrendo por amores breves que acontecem nos ônibus, mas parece que não tem muito como fugir do que você sempre foi. Uma hora, acaba voltando mesmo. Paciência. Ou maturidade. Quem sabe crescer um pouco não resolva?
Tenho me questionado se ainda posso me dizer sem sorte, como define o endereço para onde essas conversas solitárias vão. Descobri que, pelo menos, uma vez na vida aconteceu de eu ter sentimentos por alguém que correspondia igualmente. Parece pouco pra eu já me dizer com alguma sorte, eu sei. Me pergunta se existe alguma perspectiva pra existir um "nós" e eu vou negar. É, parece muito pouco, acho que sou mesmo uma bela de uma otimista, mas quando nunca se teve muito, você aprende a valorizar até a reciprocidade de um sentimento que não vai dar em lugar algum. E "lugar algum" deve ser entendido como um futuro a dois, como nas historinhas que eu adoro assistir. Em compensação, levo um amigo por quem eu tenho os melhores sentimentos do mundo e que eu sei que tem muito carinho por mim.
Acontece, de vez em quando, de alguém me fazer sentir muito querida e se eu fosse explicar, ninguém entenderia bem o significado que essas declaraçõezinhas têm pra mim. Sem contar a importância que alguns olhares podem ter e a segurança que podem passar. Não sou uma pessoa de abraços, mas posso surpreender pedindo um até mesmo a estranhos. Porque eu preciso de gente. Eu preciso dos meus. E saber que a minha presença faz a diferença pra alguém já é o melhor motivo que eu tenho pra continuar vivendo, me decepcionando e continuando a acreditar.
Eu queria conseguir explicar a situação na qual estou. Queria poder dizer que sentimentos me fazer embarcar numa condição meio maluca e instável e apresentar os motivos lógicos pelos quais eu não deveria fazer isso, mas tudo se confunde num desejo muito forte de estar perto de quem eu gosto e essas coisas nunca se explicam. A gente só sente e reza pra nunca mais passar na vida. Embora, sempre passe.
Até parei de acompanhar a história do pobre jovem Werther. É que me incomoda alguém ficar tão estupidamente cego quanto eu, me angustia vê-lo se questionando da mesma forma que faço, me dói encontrar nele tanto de mim. E já faz um tempo que eu me seguro para não voltar a ser sentimentalóide ou ficar sofrendo por amores breves que acontecem nos ônibus, mas parece que não tem muito como fugir do que você sempre foi. Uma hora, acaba voltando mesmo. Paciência. Ou maturidade. Quem sabe crescer um pouco não resolva?
Tenho me questionado se ainda posso me dizer sem sorte, como define o endereço para onde essas conversas solitárias vão. Descobri que, pelo menos, uma vez na vida aconteceu de eu ter sentimentos por alguém que correspondia igualmente. Parece pouco pra eu já me dizer com alguma sorte, eu sei. Me pergunta se existe alguma perspectiva pra existir um "nós" e eu vou negar. É, parece muito pouco, acho que sou mesmo uma bela de uma otimista, mas quando nunca se teve muito, você aprende a valorizar até a reciprocidade de um sentimento que não vai dar em lugar algum. E "lugar algum" deve ser entendido como um futuro a dois, como nas historinhas que eu adoro assistir. Em compensação, levo um amigo por quem eu tenho os melhores sentimentos do mundo e que eu sei que tem muito carinho por mim.
Acontece, de vez em quando, de alguém me fazer sentir muito querida e se eu fosse explicar, ninguém entenderia bem o significado que essas declaraçõezinhas têm pra mim. Sem contar a importância que alguns olhares podem ter e a segurança que podem passar. Não sou uma pessoa de abraços, mas posso surpreender pedindo um até mesmo a estranhos. Porque eu preciso de gente. Eu preciso dos meus. E saber que a minha presença faz a diferença pra alguém já é o melhor motivo que eu tenho pra continuar vivendo, me decepcionando e continuando a acreditar.
Eu queria conseguir explicar a situação na qual estou. Queria poder dizer que sentimentos me fazer embarcar numa condição meio maluca e instável e apresentar os motivos lógicos pelos quais eu não deveria fazer isso, mas tudo se confunde num desejo muito forte de estar perto de quem eu gosto e essas coisas nunca se explicam. A gente só sente e reza pra nunca mais passar na vida. Embora, sempre passe.