"tenho medo de gente e de solidão..."
Ontem sonhei que estava em frente a entrada da faculdade vendo o tempo passar e, de repente, uma senhora se aproximou pedindo informação, querendo saber como se chegava a uma parada de ônibus. Ela tinha um ar tão doce e frágil e, como eu estava totalmente livre, resolvi dar o braço para acompanhá-la até o ponto de ônibus mais próximo.
Normalmente, é isso que faço quando me pedem informação e eu não sei bem dizer como chegar no lugar, levo a pessoa até lá e pronto, melhor que confundir com indicações apressadas.
No caso da senhora, era simples, só bastava dizer pra ela andar mais um quarteirão, mas algo me fez querer ir com ela. Decidi que iríamos por dentro dos jardins da reitoria, afinal, tinha um clima mais agradável, além de ser mais seguro do que ir por fora. Quando atravessamos a rua, um rapaz se aproximou dela e a segurou pelo outro braço. Acho que era neto dela, talvez, sobrinho.
Ele tinha um sorriso encantadoramente cativante. Não lembro se trocamos palavras, acho que sim, estava me sentindo tão bem indo com eles até a parada. Acho que conversamos sim e ele ia se tornando mais interessante a cada segundo, até que num piscar de olhos, a senhorinha sumiu e ficamos só eu e ele. Na hora, levei um susto, mas logo passou, afinal, ele estava lá comigo.
Caminhamos mais alguns metros e, noutro piscar de olhos, ele deparareceu também e todo aquele espaço agradável do jardim tinha se transformado em um lugar abandonado, cheio de sucata, muito assustador.
Eu comecei a gritar por ele, totalmente em pânico, querendo alguma ajuda ou proteção, mas algo me fazia sentir que eu tinha sido enganada, que ele já sabia meus medos e tinha planejado aquilo só para ver o quanto eu ficaria apavorada. A imagem daquele lugar já era aterrorizante e a certeza que de que eu estava alí, completamente sozinha, piorava ainda mais a situação.
Corri, gritei, chorei e ninguém apareceu.
Acordei atônita, sem saber direito até onde eu tinha sonhado, ainda sentia o medo dentro de mim e a terrível sensação de estar só naquele lugar sombrio permanecia na cabeça, na alma.
Eu sempre achei que os sonhos refletiam um pouco da realidade, nesse caso, fez algum sentido mesmo. No entanto, continuo conhecendo estranhos e os deixando entrar na minha vida, sem restrições, só tenho desviado mesmo o caminho da reitoria.
Normalmente, é isso que faço quando me pedem informação e eu não sei bem dizer como chegar no lugar, levo a pessoa até lá e pronto, melhor que confundir com indicações apressadas.
No caso da senhora, era simples, só bastava dizer pra ela andar mais um quarteirão, mas algo me fez querer ir com ela. Decidi que iríamos por dentro dos jardins da reitoria, afinal, tinha um clima mais agradável, além de ser mais seguro do que ir por fora. Quando atravessamos a rua, um rapaz se aproximou dela e a segurou pelo outro braço. Acho que era neto dela, talvez, sobrinho.
Ele tinha um sorriso encantadoramente cativante. Não lembro se trocamos palavras, acho que sim, estava me sentindo tão bem indo com eles até a parada. Acho que conversamos sim e ele ia se tornando mais interessante a cada segundo, até que num piscar de olhos, a senhorinha sumiu e ficamos só eu e ele. Na hora, levei um susto, mas logo passou, afinal, ele estava lá comigo.
Caminhamos mais alguns metros e, noutro piscar de olhos, ele deparareceu também e todo aquele espaço agradável do jardim tinha se transformado em um lugar abandonado, cheio de sucata, muito assustador.
Eu comecei a gritar por ele, totalmente em pânico, querendo alguma ajuda ou proteção, mas algo me fazia sentir que eu tinha sido enganada, que ele já sabia meus medos e tinha planejado aquilo só para ver o quanto eu ficaria apavorada. A imagem daquele lugar já era aterrorizante e a certeza que de que eu estava alí, completamente sozinha, piorava ainda mais a situação.
Corri, gritei, chorei e ninguém apareceu.
Acordei atônita, sem saber direito até onde eu tinha sonhado, ainda sentia o medo dentro de mim e a terrível sensação de estar só naquele lugar sombrio permanecia na cabeça, na alma.
Eu sempre achei que os sonhos refletiam um pouco da realidade, nesse caso, fez algum sentido mesmo. No entanto, continuo conhecendo estranhos e os deixando entrar na minha vida, sem restrições, só tenho desviado mesmo o caminho da reitoria.
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial